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A Refrigeração em prol da indústria Láctea

  • deeplookmarketing
  • 24 de fev. de 2023
  • 4 min de leitura

O Brasil é o terceiro maior produtor de leite do mundo. Segundo o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a indústria leiteira gera mais de 34 bilhões de litros por ano, emprega cerca de 4 milhões de pessoas e está presente em 98% dos municípios brasileiros.


E para que o setor seja ainda mais próspero, é fundamental que produtores nacionais estejam por dentro das tendências e inovações sobre sustentabilidade, mão de obra, tecnologia e bem-estar animal.


O segundo passo é sobre a qualidade do leite, que deve ser preservada desde a ordenha até a mesa do consumidor. Para tanto o uso de sistemas de refrigeração são fundamentais, pois garantem não só a qualidade da bebida, mas também preserva integralmente todos os seus componentes.


O resfriamento imediato após a ordenha em temperatura de até 4 °C com condições

adequadas de higiene - para evitar o crescimento de bactérias e alterações químicas -,

sem dúvidas é um dos principais pontos na produção de leite com qualidade. A importância é tão grande que de acordo com a Instrução Normativa 62 do MAPA, o resfriamento deve ser imediato após a ordenha. Caso não haja a refrigeração adequada, os microrganismos podem deteriorar o leite ou ainda serem responsáveis pela transmissão de doenças ao homem. O leite deve atingir essa temperatura em até três horas. Ao misturar o leite da segunda ordenha com o da primeira a temperatura não deve ultrapassar os 10 °C, retornando a 4 °C em duas horas.


Tecnologias da Refrigeração – a engenharia do frio tem disponibilizado equipamentos e soluções que cumprem com muita competência a tarefa de proporcionar temperaturas ideais tanto ao leite quanto aos produtos lácteos, observando sempre a preservação de suas qualidades em todas as fases dessa Cadeia. Comecemos por uma tecnologia específica para aplicações lácteas de maior porte, o Super Gelo, que é uma excelente alternativa com a opção de termo acumulação, já que a capacidade de energia fria é multiplicada em função do calor latente do gelo, mas, desta vez, sem a serpentina de amônia. Funciona assim: o gelo entra diretamente no tanque em forma de cristais, ou seja, é outra forma de fazer o sub-resfriamento da água. Esta, por sua vez, passa pelo chiller e segue para o fabricador de gelo, onde se formam os seus cristais; e é este volume de água com cristais depositado dentro do tanque, o responsável para fazer o sub-resfriamento da água que vai circular nos trocadores do processo, fazendo com que o leite e derivados em todas as etapas da fabricação se mantenham na faixa de temperatura ideal de conservação e produção, em atendimento as novas normas, visando também eficiência energética, produtividade e qualidade do produto final.


Já para entrepostos de leite e laticínios há chillers ou resfriadores de líquido de alta performance com compressores tipo reciprocantes ou parafuso; trocadores de calor a placas; e tanques totalmente fabricados em aço inox. Também garantem água gelada na faixa de temperatura de + 0,5 ºC ~ +1,0 °C, estando em total adequação com o RIISPOA (Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal) . Além disso, estes equipamentos têm funcionamento automático, operam tanto com amônia (fluido natural / 100% ecológico), quanto com os refrigerantes halogenados, conhecidos como fluidos ecológicos. Se comparado com os sistemas convencionais de bancos de gelo, tais equipamentos garantem 25% de redução no consumo de energia elétrica; 50% de redução da área ocupada em sala de máquinas; e 80% na quantidade de uso da amônia. Ou seja: são números significativos em se tratando de produção leiteira e economia que faz diferença na conta do fechamento do mês. Neste caso, estamos falando do chiller de água Gelada Sub-resfriada, que atende muito bem os lácteos.


Um bom exemplo acontece quando o leite sai do caminhão, passa pelo trocador a placas e

segue para os tanques do entreposto. Do outro lado deste mesmo trocador circula a água

gelada, na temperatura de 0,5 °C a 1,0 °C grau, que tem a função de resfriar o leite, garantindo a manutenção de sua temperatura próxima aos 3 °C, uma faixa segura para garantir os 4 °C exigidos pelo Riispoa. Há que se dizer que este equipamento ainda traz outras vantagens: é de fácil manutenção, é autônomo e autossuficiente em sua condensação que é a ar; e de operação simples e mais segura, no caso de um vazamento, pois o sistema automatizado é muito fácil de operar: se a água ficar abaixo da faixa da temperatura de trabalho, ele desliga automaticamente. Além de se destacar pela tecnologia Microcanal, que são pequenos capilares em substituição as serpentinas, onde passa o fluido refrigerante conferindo eficiente troca térmica.


Patenteado - Outro destaque, que gostaria de chamar atenção, é o “Reservatório de Termo Acumulação Estratificada e Sistema de Resfriamento Indireto”, tecnologia exclusiva e patenteada Mayekawa (Carta Patente nº PI 0403868-1, expedida em 21/11/2017), sendo especialmente desenvolvida para a indústria de alimentos, bebidas (lácteos) e em sistemas de ar condicionado para processos.


A tecnologia é referência em Sistemas de Resfriamento Indireto, Termo Acumulação e Eficiência Energética e já é aplicada em mais de 40 projetos no país. Entre os seus principais benefícios, a tecnologia patenteada gera significativa economia de energia elétrica e mantém a estabilidade de temperaturas nos processos, garantindo a qualidade do produto final, maiores produtividade e segurança operacional, dentro de um conceito de projeto sustentável final. O Reservatório faz a tarefa de volante térmico e no sistema de resfriamento indireto funciona como uma chave “on/off”. Durante o processo, em situações de menor carga térmica, ocorre a termoacumulação, a temperatura fria da solução ou da água atinge o topo do tanque, a lógica de controle do sistema desliga automaticamente as unidades resfriadoras, bombas, chillers, condensadores ou torres de resfriamento e bombas-torre. O processo continua a ser atendido apenas com as bombas-processo pelo tempo de autonomia do reservatório – de 20 minutos até 3horas -, e quando a solução ou água aquecida atinge a parte inferior do reservatório, automaticamente é ativada a geração do frio e o sistema volta a realizar a termoacumulação.


O princípio básico de operação é disponibilizar uma capacidade ao sistema de refrigeração, menor do que a demanda térmica, máxima simultânea, da planta, com operação dentro da faixa ótima (maior eficiência COP e menor consumo em kW/TR), que representa uma expressiva economia de energia elétrica. Por todo esse pioneirismo, somos a única empresa no Brasil que temos a patente dessa tecnologia. É a indústria do frio promovendo conforto, segurança e qualidade, também aos processos.


- Por Paulo Teixeira





 
 
 

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